A Polícia Judiciária deteve um grupo de 5 pessoas, com idades entre os 23 e 45 anos, por alegados crimes de burla qualificada, acesso ilegítimo e branqueamento de capitais ligados a esquemas de CEO Fraud.
Há cada vez mais pessoas a receber chamadas relacionadas com criptomoedas, mas o Gabinete Cibercrime da Procuradoria-Geral da República alerta que se tratam de fraudes.
Os dois casos juntos resultaram na detenção de quatro pessoas, que terão lesado “inúmeras” vítimas em dezenas de milhares de euros, através de crimes relacionados com as burlas MB Way e “olá pai/olá mãe”.
Os quatro homens têm entre 20 e 22 anos e foram detidos depois de uma operação do Departamento de Investigação Criminal de Setúbal da Polícia Judiciária. Terão usado o MB Way para gastar mais de 500 mil euros no Placard.
O recurso de redes criminosas estrangeiras a técnicas de inteligência artificial para a difusão de uma nova campanha de burla que implica chamadas fraudulentas já resultou "num número incomum de queixas" junto da Polícia Judiciária.
O homem detido é suspeito de práticas de crimes de falsificação de documentos e branqueamento de capitais, utilizando técnicas conhecidas como CEO Fraud e Man in the Middle.
O criminoso utilizava as redes sociais para abordar as vítimas, combinando encontros de teor sexual. Usou imagens que gravou para chantagear pelo menos quatro mulheres.
Ficou em prisão preventiva o homem detido pela Polícia Judiciária por burlas no MarketPlace do Facebook onde anunciava a venda de automóveis e de outros bens
O desmantelamento de uma das principais redes criminosas de fraude financeira, a operar nos cinco continentes em 21 países, levou à detenção de centenas de suspeitos e a apreensão de ativos no valor de 3 milhões de dólares.
A Polícia Judiciária deteve seis suspeitos de burlas informáticas que usavam a internet para criar perfis falsos, usados para divulgar arrendamento de casas de férias, que terão gerado burlas de centenas de milhares de euros.
A burla por Whatsapp é uma das que tem levado a mais perdas e a Polícia Judiciária acaba de comunicar mais uma detenção, desta vez pelo Departamento de Investigação Criminal de Leiria. Em 2023 os prejuízos podem ter chegado a 5,3 milhões de euros.
Operação e-Phishing da Polícia Judiciária resultou na detenção de 13 suspeitos de pertencerem a grupo criminoso organizado e prática de crimes informáticos financeiros com ganhos acima a um milhão de euros.
A operação “Assinatura d’Ouro” levou a PJ a cumprir 35 mandatos de buscas e detenção de três suspeitos pela fraude informática que permitia desviar dinheiro do Grupo Chimarrão.
A Operação “TRUST” conduzida pela Polícia Judiciária com a Polizia di Stato de Itália resultou na detenção de um suspeito pertencente a uma organização criminosa relacionada com criptomoedas. Portugueses foram lesados em um milhão de euros.
No decorrer da operação, a Polícia Judiciária apreendeu 49 modem, que acoplavam 32 cartões SIM por aparelho, o que significava que operavam 1.568 cartões em simultâneo. Esta capacidade, num primeiro momento, permitia a criação de milhares de contas, principalmente no WhatsApp.
Morte e mutilação de animais, automutilação grave de jovens, propaganda nazi e venda de pornografia infantil eram algumas das práticas promovidas no grupo no Discord promovido pelo jovem que a Polícia Judiciária deteve em Portugal.
Decisões como a da Meta de encriptar as mensagens ponta-a-ponta no WhatsApp e Facebook, sem manter o registo dos dados, prejudicam a capacidade de investigar e prevenir crimes, alertam as polícias europeias numa declaração conjunta.
Mais de mais de mil milhões de dólares em bitcoins terão sido transacionados pelo fundador do Samourai Wallet, um site usado em branqueamento de capitais.
O alerta surgiu por parte de entidades internacionais, que identificaram uma série de uploads de conteúdos multimédia de pornografia de menores em plataformas online, a partir de acessos registados em Portugal.
A PJ participou numa megaoperação internacional para identificar vítimas de crimes de abuso e exploração sexual de crianças que foi direcionada a criminosos que operam através da internet.