As vendas mundiais de computadores pessoais aumentaram significativamente no segundo trimestre deste ano. Este crescimento está relacionado com a forte procura sentida tanto no mercado asiático como nos Estados Unidos.
De acordo com a IDC foram vendidos 58,8 milhões de PCs entre Abril e Junho deste ano, ou seja, mais 12,5 por cento que no mesmo período de 2006. Pelas contas da Gartner - que habitualmente divergem ligeiramente - foram vendidos no período 61,1 milhões de computadores, num crescimento de 11,7 por cento.
A Ásia oriental, à excepção do Japão, foi o mercado com maior força de vendas. Durante o período em análise esta região aumentou o volume de vendas em mais de 20 por cento no que diz respeito a computadores de secretária e cerca de 50 por cento em laptops, diz a IDC.
Nos Estados Unidos as vendas aumentaram 7,2 por cento, segundo a IDC, e 5,9 por cento de acordo com a Gartner. Neste mercado, a comercialização de laptops foi dominante. O mesmo não aconteceu no segmento desktop, onde as vendas continuam a decrescer.
A Gartner refere que, ao contrário do que era esperado, a entrada do Windows Vista no mercado não surtiu qualquer impacto, positivo ou negativo, na procura de computadores a nível mundial.
Relativamente à liderança de vendas por marcas, a Hewlett-Packard continua a ocupar a posição cimeira assumindo-se como o principal fabricante a nível mundial. A IDC indica que a HP detém uma quota de mercado de 19,3 por cento (18,2 por cento para a Gartner), enquanto que a ex-líder de mercado, a Dell, ocupa a segunda posição da tabela, com uma participação de 15 por cento no mercado global.
Porém, no mercado norte-americano a Dell mantém-se como líder de vendas com uma quota situada entre os 28,4 e os 29,9 por cento, embora as suas vendas tenham diminuído 11 por cento ao longo do segundo trimestre. O mesmo não aconteceu com a HP que cresceu 26 por cento no mesmo período.
Mikako Kitagawa, analista da Gartner citado pela Reuters, referiu que entre Abril e Junho a Dell manteve algumas dificuldades em estreitar a ligação com o consumidor. A entrada no mercado retalhista através da venda de computadores em lojas como a Wal-Mart não foi o suficiente para influenciar o crescimento do mercado.
Marcas como Acer, Toshiba e Apple não conseguiram conquistar mais do que cerca de cinco por cento do mesmo mercado ao longo do trimestre.
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