
O Laboratório de Plasmas está instalado no Campus Tecnológico e Nuclear do Instituto Superior Técnico em Sacavém. Com a inauguração avançam os primeiros testes, que devem estar concluídos até ao verão, altura em que a estrutura deve começar efetivamente a funcionar.
A partir de Lisboa será possível recriar condições que importa testar na construção de naves espaciais. Isso será possível graças a um canhão de ar gigante, feito em aço de alta resistência e com 16 metros de comprimento, que está instalado numa espécie de bunker do edifício, a seis metros de profundidade.
Vai ser útil para ajudar a dimensionar as proteções térmicas dos veículos espaciais de reentrada. As elevadas temperaturas a que estes veículos são sujeitos no processo e os elevados níveis de radiação podem fazê-los arder durante a viagem, uma possibilidade que testes mais rigorosos podem ajudar a controlar.
Em declarações ao Público, Mário Silva, coordenador do projeto, explica que esta é a "maior instalação de pesquisa espacial em Portugal" e o "maior investimento da ESA" num equipamento em Portugal. O laboratório custou cerca de 2 milhões de euros, na maior parte financiados pela ESA.
"Este tubo de choque vai permitir não só apoiar missões de reentrada na Terra, mas também de entrada na atmosfera de outros planetas, como Vénus, Marte", acrescenta o mesmo responsável.
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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