Poucos dias depois da Nigéria confirmar a encomenda de um milhão de laptops de 100 dólares, um porta-voz do programa "One Laptop per Child", citado por vários órgãos de comunicação social internacionais, revela que também o Brasil, Argentina e Tailândia pretendem, cada um deles, encomendar a mesma quantidade de computadores de baixo custo, faltando acertar pequenos detalhes para fechar contrato.


Caso os países mantenham a sua posição, a organização fica a um passo de iniciar a produção dos laptops, já que tinha fixado o valor mínimo de encomendas nos 5 milhões e, com a adesão dos quatro países, já contabiliza a reserva de 4 milhões de unidades.


Khaled Hassounah, director do OLPC para África e Médio Oriente, afirma que o acordo com a Nigéria ainda não está finalizado, embora a organização esteja em negociações com o país, faltando pouco para que seja selado o acordo.


Apesar do programa estar direccionado para países com baixos recursos económicos ou com elevado grau de isolamento, existe quem se manifeste contra a acção, como é o caso da Índia que, na semana passada, revelou que a iniciativa de Nicholas Negroponte é "pedagogicamente suspeita", sendo prioritária a colocação de professores nas escolas antes de se pensar em comprar computadores para os alunos.

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