Em outubro, Sean Duffy, administrador interino da NASA, já tinha avançado que a agência ia explorar outras opções para a Artemis III, prevista para 2027, uma vez que a SpaceX estava atrasada no desenvolvimento da Starship.
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Perante as dúvidas da NASA, que escolheu a SpaceX em 2021 para desenvolver uma versão da Starship preparada para levar missões tripuladas à Lua, e de peritos da indústria, a empresa espacial de Elon Musk reviu a sua estratégia.
Um documento interno da SpaceX, a que o jornal Politico teve acesso, revela que a empresa tem um novo calendário para o desenvolvimento do seu Human Landing System (HLS) que poderá atrasar ainda mais os planos da NASA.
A empresa está a planear incorporar novas datas num cronograma que vai apresentar à NASA em dezembro. A partir daí, a empresa tenciona trabalhar com a agência espacial para atualizar o seu contrato e finalizar o novo calendário.
De acordo com o documento, em junho do próximo ano, a SpaceX ambiciona testar uma transferência de combustível em órbita, uma manobra que será essencial para o sucesso da Artemis III, que precisará de reabastecer no Espaço para conseguir chegar à Lua.
Já em junho de 2027, a empresa espera levar a Starship até à Lua numa missão não tripulada. No entanto, que esta data coincide com aquela em que a NASA planeava avançar com o lançamento da Artemis III.
Com os atrasos, a SpaceX prevê que a missão seja lançada apenas em setembro de 2028. Por outro lado, ainda não é certo como reagirá a NASA à proposta de datas da empresa.
Como avança o website Gizmodo, anteriormente, Bethany Stevens, porta-voz da NASA, já tinha detalhado que, além da empresa de Elon Musk, a agência tinha recebido propostas da Blue Origin para acelerar o desenvolvimento do HLS.
Do lado da Blue Origin, a “rival” fundada por Jeff Bezos está já a desenvolver um veículo lunar, chamado Blue Moon Mark 2 (MK2), que será usado pela NASA na missão Artemis V.
Recorde-se que, recentemente, o foguetão New Glenn voltou a voar para dar “boleia” à missão ESCAPADE da NASA. Pela primeira vez, a Blue Origin conseguiu recuperar propulsor pela primeira vez.
O sucesso na recuperação do propulsor coloca a Blue Origin em posição para competir diretamente com a SpaceX, que já tinha conseguido o mesmo feito há 10 anos com o foguetão Falcon 9. A empresa terá agora de demonstrar que é, de facto, capaz de reutilizar o booster recuperado.
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