É certo que anualmente há um novo título de Call of Duty perto da época natalícia. A dúvida é se estes são entradas originais da série ou novos capítulos da subsérie Modern Warfare, Black Ops ou títulos inspirados na segunda guerra mundial. E considerando o ciclo de produção de três anos para cada um, os estúdios Infinity Ward, Treyarch e Sledgehammer Games são responsáveis por cada um.
Considerando que em 2022 chegou ao mercado Modern Warfare II pela Infinity Ward, pelo calendário normal este ano seria a vez da Treyarch apresentar um novo Black Ops, visto que em 2021 foi lançado Vanguard pela Sledgehammer. Mas a Activision poderá trocar as voltas aos fãs e apresentar a continuação de Modern Warfare II, o que será uma surpresa devido aos timings.
Segundo reporta a Bloomberg, a Activision não gostou dos resultados de Vanguard de 2021, levando alguns executivos a considerar que estavam a ser introduzidas novas versões da série muito rapidamente. Esta mudança de planos foi causada pela decisão de adiar o próximo grande jogo da Treyarch (eventualmente um novo Black Ops) para 2024. Assim, 2023 seria o primeiro ano em mais de 20 que a série não apresentava um título principal.
O objetivo inicial era suportar Modern Warfare II com mais conteúdos durante dois anos para ajudar a colmatar a ausência, num formato premium produzido pela Sledgehammer. Mas o seu segundo ano poderá ter-se transformado no verdadeiro terceiro capítulo da série, segundo revelaram pessoas ligadas ao projeto à agência noticiosa. O jogo não deverá ser o Modern Warfare III, mas terá uma campanha narrativa a solo, diversos mapas multijogador e muitos dos conteúdos do título anterior. A Activision poderá assim lançar um título a preço completo, em vez de uma expansão.
Veja na galeria imagens de Call of Duty: Vanguard:
A Activision recusou-se a prestar declarações, mas um porta-voz da empresa destacou que a editora vai lançar um jogo Call of Duty no final do ano, sem mais a acrescentar.
Com a alteração de planos no adiamento do jogo da Treyarch, a “batata quente” ficou nas mãos da Sledgehammer Games e há testemunhos de trabalhadores que estão preocupados com a missão de terem tido menos de dois anos para desenvolver o novo jogo. Além de que foi o estúdio que produziu Varguard, com um deadline semelhante, com resultados pouco satisfatórios. Mas para aliviar, muitos dos developers da Treyarch e Infinity Wars estão envolvidos para ajudar na produção e supervisão do novo jogo.
De recordar que a Activision se encontra na reta final de aquisição pela Microsoft. Recentemente a gigante tecnológica fechou finalmente o acordo para manter Call of Duty nas consolas PlayStation durante 10 anos. Um processo necessário para ajudar a convencer os reguladores da concorrência dos Estados Unidos e Reino Unido, os entraves finais à conclusão do negócio.
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