
Costuma dizer-se que a guerra não está perdida até que o último homem caia. E no caso da Xbox One pouco parece faltar para isso acontecer. No último ano, o primeiro da nova consola, foram vários os gestores de topo da divisão de entretenimento da Microsoft que abandoram os cargos que ocupavam.
Entrou sangue fresco é claro, mas fica a dúvida no ar: que futuro para a Xbox One já que boa parte da equipa original já não está por perto?
A questão é lançada numa altura em que Boyd Multerer, um dos criadores do serviço online Xbox Live, abandona o projeto para se dedicar a novas aventuras. Mais: Boyd Multerer também participou no desenvolvimento da Xbox 360 e foi o homem que fez com que a Xbox One tivesse três sistemas operativos num só, permitindo a execução de apps e jogos em simultâneo.
Tal como salienta o The Verge e o Polygon, uma boa parte da equipa que imaginava a Xbox One como muito mais do que uma consola – centro multimédia, centro de desenvolvimento de jogos e máquina impulsionada pelo Kinect – já não está.
Logo após o anúncio da nova consola o então líder da divisão Xbox, Don Mattrick, saiu para ocupar o cargo de CEO da Zinga. Marc Whitten, vice-presidente na altura, era o grande defensor da Xbox como plataforma de televisão e agora está na empresa Sonos. Também um outro vice-presidente fez o mesmo percurso que Marc Whitten.
Do sangue novo destaca-se Phil Spencer, o homem que tem feito um esforço para colocar a Xbox novamente como plataforma de videojogos. Os resultados para já são visíveis, com a Xbox a vender perto de dez milhões de unidades no primeiro ano e a superar inclusive a PlayStation 4 em vendas pela primeira vez nos EUA.
Resta saber qual a estratégia a longo prazo e de que forma a Microsoft vai tentar cumprir os planos iniciais que tinha definido para a sua mais recente plataforma de jogo.
Algumas questões podem ficar definidas já no dia 21 de janeiro quando a tecnológica de Redmond apresentar as novidades da versão de consumidor do Windows 10, sendo esperado que a atualização do sistema operativo também chegue à consola.
Já no mercado nacional sabe-se que a Microsoft Portugal quer garantir uma quota de mercado de 15% com a Xbox One nos próximos dois anos.
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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