Um grupo de investigadores da Universidade de Umeå, na Suécia, e entidades privadas estão a trabalhar em conjunto no desenvolvimento de uma nova solução de impressão 3D. O objetivo é imprimir materiais que têm por base a celulose e que no final da sua conceção, deverão permitir a impressão de casas inteiras.

O objetivo é começar de forma mais modesta, isto é, usar a técnica na produção de portas e persianas, para depois se evoluir para as paredes e mais tarde para toda uma estrutura que permitirá a construção de habitações.

E a primeira meta será apenas local: a região de Umeå quer desenvolver e reforçar a sua capacidade de produção industrial. No entanto a iniciativa já está “abençoada” pelos Fundos Estruturais da União Europeia, pelo que existe um interesse estratégico nesta tecnologia.

As pequenas e médias empresas que trabalham no segmento das madeiras, designers e arquitetos podem ser os grandes beneficiados com a tecnologia de impressão que está a ser desenvolvida na Suécia, como é revelado em comunicado.

Ao todo o projeto recebeu um investimento de 35 milhões de coroas suecas, o equivalente a 3,7 milhões de euros, sendo que metade teve origem na instituição europeia.

“Já existe tecnologia pronta para imprimir partes de casas em cimento, por exemplo. Isto abre portas para futuras oportunidades para a floresta regional e para a indústria da construção”, declarou Linnéa Therese Dimitriou, diretora criativa de uma das entidades que está a apoiar o +Project, como é denominado.

E a indústria da construção está de facto a “crescer” graças à aprendizagem com a impressão 3D, sendo já vários os exemplos de projetos em andamento: Amesterdão vai ter uma ponte feita por impressoras 3D robóticas; na China imprimiram-se dez casas em apenas 24 horas; e nos EUA também há uma impressora que consegue construir uma habitação em pouco tempo.

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