Desde setembro que a SpaceX tem os pés bem assentes na Terra, depois de um dos seus foguetões Falcon 9 ter explodido inesperadamente na plataforma de lançamento no Cabo Caneveral, nos Estados Unidos.

Entretanto já foi conduzida uma investigação exaustiva e longa às causas do incidente, que contou com a participação da NASA e da FAA, a autoridade norte-americana responsável pela regulação do setor da aviação, e que concluiu que o problema estava no sistema de combustão da nave.

Esta segunda-feira, Elon Musk dizia ao mundo que a SpaceX estava pronta para retomar os seus lançamentos e avançava que um dos seus Falcon 9 tinha já voo marcado para domingo, dia 8 de janeiro.

Contudo, para isso acontecer, a empresa espacial precisa de ter autorização da FAA, que parece estar relutante em dar “luz verde”.

Numa mensagem publicada no Twitter na quinta-feira, o CEO dizia que estava tudo a postos para o lançamento da “próxima semana”. Tendo em conta que tudo apontava para dia 8 para a retoma das operações da SpaceX, estas novas informações geraram alguma confusão entre os internautas, cujas questões colocadas a Musk sobre a verdadeira data não receberam resposta, escreve o International Business Times.

Por seu lado, a Iridium informa hoje num tweet que os sistemas de propulsão do foguetão Falcon 9 já foram testados com sucesso.

Alguns sites referem que o lançamento foi adiado para segunda-feira, dia 9, embora não existam certezas.

Independentemente da data, o próximo Falcon 9 vai levar até ao Espaço 10 novos satélites de comunicação da Iridium, e que vão substituir os mais antigos para oferecer serviços de melhor qualidade.

Segundo a Bloomberg, a Iridium está a contar com a SpaceX para lançar 70 novos satélites entre os próximos 14 a 18 meses, o que implica que terão de ser realizados 10 lançamentos distintos.

Este é um momento crucial para a SpaceX, cuja reputação sofreu um sério golpe com a explosão de setembro que destruiu um satélite da Spacecom que se encontrava já a bordo do Falcon 9.