O Reino Unido vai fazer alterações ao código da estrada para poder receber carros sem condutor. As declarações são mais do que uma tentativa de acompanhar as tendências: são um convite à inovação nacional para que a Europa não fique atrás dos norte-americanos em mais um mercado emergente.



Nos EUA já existem alguns estados que permitem carros de condução autónoma nas estradas. A Google é uma das empresas que mais tem evoluído neste segmento, tendo apresentado há pouco tempo um protótipo de carro sem volante, sem espelhos e sem travões – tudo é controlado por computador, como se atesta no seguinte vídeo.





Mas os britânicos também têm centros de investigação dedicados à mesma matéria e não querem ficar prejudicados por entraves legais. O ministro da Ciência, David Willetts, admitiu já ter conversado com a secretaria-geral dos Transportes para que sejam preparadas alterações ao código da estrada.



O objetivo não é alterar substancialmente a forma como se conduz, mas antes adaptar as regras às novas realidades, como ser ou não obrigatório haver um sistema central que desliga todo o veículo em caso de emergência.



As altas chefias do Reino Unido também vão atribuir dez milhões de libras, cerca de 12,35 milhões de euros, a uma cidade para que sirva de centro de testes aos veículos sem condutor que estão a ser desenvolvidos.



Escreve o MailOnline que a universidade de Oxford está a criar o seu próprio driverless car, mas que o modelo da Google já leva mais quilómetros de testes. Mas uma vantagem do modelo britânico estará no preço muito mais baixo, como revelou o próprio ministro da Ciência durante a entrevista.



No Reino Unido já existem outros sinais de modernização. A cidade britânica de Milton Keynes, que fica a cerca de 70 quilómetros de Londres, vai ter uma frota de 100 carros autónomos, criando uma nova categoria de transportes públicos. Os ULTra Personal Electric Transportation Pods vão conduzir as pessoas da baixa da cidade até à central de comboios, escritórios ou centro comercial.


Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico