Os novos desenvolvimentos em vírus e exploração de vulnerabilidades de software estão a aumentar o perigo da utilização de redes de comunicação por parte de utilizadores cujos computadores não tenham instalados os respectivos patches, indica um relatório do Internet Storm Center. Este centro de investigação e prevenção dos problemas informáticos estima que o tempo de "sobrevivência" destes computadores é agora de cerca de 20 minutos.
O Centro de investigação considera estes valores particularmente preocupantes por considerar que em muitos casos o tempo estimado de "sobrevivência" sem sofrer ataques de código malicioso não é suficiente para os utilizadores instalarem os códigos de correcção necessários.
O Internet Storm Center, integrado no norte-americano SANS Institute, mantém uma estatistica do "Tempo de sobrevivência" que é calculado com base no tempo médio entre relatórios de um ataque a um endereço IP.
No ano passado as estimativas eram para uma duração de 40 minutos, que agora foram reduzidas para metade, o que corresponde a apenas 20 minutos. O centro avisa ainda que este tempo médio calculado depende do tipo de rede a que os computadores estão ligados, sendo as redes universitárias e os serviços de ligação à Internet de banda larga mais vulneráveis por serem mais frequentemente visados por bots de hackers para a instalação de malware.
Todos os relatórios mais recentes apontam para um crescimento do perigo de manter um computador desprotegido na Internet, o que para além da instalação de sistemas anti-vírus e de um firewall tem como ponto determinante também a actualização dos sistemas com os patches disponibilizados pelas empresas de software. O grande problema é que muitos utilizadores individuais ignoram estes avisos e as empresas têm sistemas complexos que não podem estar sujeitos a actualizações tão frequentes quanto as que têm sido necessárias nos últimos tempos.
A "blindagem" dos computadores perante estas ameaças é cada vez mais necessária, sobretudo devido ao crescente número de worms. Ainda ontem a MessageLabs divulgou um comunicado onde referia que os vírus e outro tipo de código malicioso está a tornar-se cada vez mais especializado, com os criadores de vírus a aliarem esforços no sentido de criar ameaças mais inteligentes.
Entre Janeiro e Junho deste ano, a empresa estima que um em cada 12 emails que fiscalizou continha um código malicioso que permitia ultrapassar as protecções de rede estabelecidas nos sistemas informáticos.
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