O peixe-leão é considerado uma ameaça para as espécies nativas dos recifes de coral. O peixe é agressivo para as espécies que habitam nestas composições, e o facto de integrar espigões venenosos na sua espinha dificulta a captura manual dos mesmos. Em adição, o animal representa também um perigo para os mergulhadores que descem às profundezas do oceano para estudar e preservar os corais, o que levou um grupo de investigadores do Instituto Politécnico de Worcester, EUA, a criar uma horde de "guardiões robóticos" para preservar a integridade destes elementos.
A solução consiste num robot autónomo com capacidade para caçar peixes-leões sem a ajuda de um operador remoto. O aparelho está munido com um sistema de visão computacional para conseguir identificar as espécies invasoras e oito lanças que são disparadas individualmente para caçar o peixe - a ponta da lança é flutuante, o que vai enviar o peixe para a superfície do oceano.
A equipa de investigação sublinha que o robot está adaptado ao ambiente adverso que o fundo do mar pode representar para uma máquina elétrica, uma vez que é resistente à corrosão da água salgada.
O robot ainda não está pronto para patrulhar os recifes de coral. Antes disso, a máquina vai ainda ser alvo de uma intervenção por parte de uma turma de robótica do instituto de Worcester. A equipa está a trabalhar num sistema de navegação que terá a capacidade de criar uma grelha tridimensional do espaço que está compreendido na visão do robot. Finalizada, a máquina poderá desempenhar um papel essencial na defesa dos recifes de coral.
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