Novos documentos trazidos a público pelo WikiLeaks, ainda da mesma remessa de março, mostram que a CIA pode recorrer a malware para geolocalizar computadores, ou mais precisamente, as pessoas que os utilizam.

O projeto, conhecido como ELSA, data de 2013 e foi pensado especificamente para computadores que corram o sistema Windows 7. No entanto, os especialistas acreditam que a CIA pode ter criado tecnologia adaptada a cada uma das versões do sistema da Microsoft.

O malware foi desenvolvido para infetar o sistema, mais especificamente o sensor Wi-Fi, para que consiga localizar todas as redes envolventes e retirar a informação que permita identificar a localização de cada uma. Essa informação é, posteriormente, comparada com dados públicos da Google e da Microsoft e, com base na força de sinal de cada rede Wi-Fi envolvente, a CIA consegue saber precisamente onde se encontra o utilizador e o computador infetado.

O processo conta ainda com um modo de remoção do malware que esconde e apaga todos os vestígios de qualquer infeção.