
Buracos negros que tiveram origem logo a seguir ao Big Bang – são estes “fenómenos” que Alexander Kashlinsky acredita servirem de base à matéria negra, a substância cósmica cuja origem é ainda desconhecida e que faz parte de praticamente tudo o que compõe o Espaço.
Conforme relata o site Space.com, o astrónomo do NASA Goddard Space Flight Center defende a presente teoria no seguimento das ondas gravitacionais observadas em setembro no Laser Interferometer Gravitational-Wave Observatory (LIGO) e que os cientistas indicam serem o resultado da colisão de dois buracos negros. Estes buracos negros, bastante menores do que aqueles “mais maduros” e que estão normalmente identificados como primordiais, são agora a base da teoria de Kashlinsky, que os indica como hipótese na explicação da composição da matéria negra.
Ainda de acordo com o mesmo site, “os resíduos gravitacionais observados podem ter-se acumulado ao longo do tempo em halos, que deram depois origem a estrelas e galáxias”. Se o cientista estiver correto, “é possível que toda a matéria seja composta por buracos negros primordiais e todas as galáxias sejam o resultado de uma vasta esfera de buracos negros”.
A etapa seguinte passará por verificar se estas ondas gravitacionais observadas são efetivamente resultado da fusão de buracos negros primordiais, ou se estes são afinal mais recentes do que os cientistas pensam estar a observar de momento. E esta é uma “missão” possível de levar a cabo apenas pela Laser Interferometer Space Antenna (LISA).
Ainda recentemente a NASA publicou uma série de imagens a propósito da descoberta dos hábitos "alimentares" dos buracos negros.
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