À semelhança do que se tem vindo a verificar noutros trimestres, a Greenpeace publicou o ranking das empresas tecnológicas que mais prejudicam o ambiente. Desta vez, a Sony e a sua filial Sony Ericsson destacaram-se de forma positiva de entre as 18 empresas analisadas ao obterem 5,1 pontos em dez possíveis.



Em oposição, a lista, que mede o impacto ambiental dos trabalhos das empresas, coloca a Nintendo no final da tabela com uma nota de 0,8 valores. De acordo com a Greenpeace, a fabricante diminuiu a utilização de produtos tóxicos no processo de fabrico mas aumentou o nível de emissões de CO2 em 6 por cento.



A lista das empresas menos amigas do ambiente segue com a Microsoft a pontuar 2,15 valores e com a LG Electronics, que somou apenas 3,3 pontos.



Voltando às fabricantes que se destacaram pela positiva, a tabela da Greenpeace coloca nos lugares cimeiros as empresas Nokia, Samsung, Dell, Toshiba, Acer, Panasonic, Motorola e HP. A primeira somou 4,8 pontos, enquanto que as restantes receberam uma classificação que varia entre os 4,5 e os 4,3 valores.



A lista fica completa com a Apple na 11ª posição, com 4,1 pontos, seguida pela Sharp e Lenovo, com 3,9 valores, e pela Philips e Fujitsu com 3,7 pontos.



Nesta edição, a Greenpeace tornou os critérios de avaliação mais rígidos no que se refere "a substâncias químicas e resíduos electrónicos". Os novos critérios requerem que, entre outros factores, as empresas apoiem as políticas que obrigam a redução das emissões de gases nocivos no processo de fabrico.



Os ecologistas afirmam que o sector informático provoca 2 por cento das emissões de gases nocivos, ou seja, a mesma quantidade emitida pela indústria de aviação.



Mesmo assim, muitas empresas estão a avançar nos que se refere às tecnologias de eficiência energética e cumprem melhos as normas Energy Star, um programa da Agencia de Protecção Ambiental e do Departamento de Energia dos Estados Unidos.



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