O plano de Elon Musk, para um mundo com serviços de internet de baixo custo, continua em bom ritmo e a SpaceX vai enviar para o espaço mais 7.000 satélites para a “constelação” Starlink. No início do ano, a agência espacial do magnata tinha um plano para a cobertura total da Terra através de 12 mil microssatélites, tendo enviado dois satélites experimentais, o Microsat-2A e o Microsat-2B.
A FCC (organismo que regula o sector das comunicações nos Estados Unidos) já tinha aprovado em março o lançamento de 4.425 satélites, seguindo-se agora a autorização para os restantes 7.000. Este autêntico lençol de satélites manterá uma ligação à internet persistente, que irá beneficiar sobretudo as populações rurais ou outras localizações remotas, onde o sinal não chega. Através da rede Starlink, será possível ligar online com velocidades até 1 Gbps, adianta o Engadget.
A cobertura do total do planeta, ao concretizar-se o plano de Elon Musk, vai de encontro à ideologia da ONU, que defendeu num comunicado que o direito à internet é um direito humano.
Os satélites da SpaceX serão lançados de forma faseada, prevendo-se que a rede Starlink esteja apenas totalmente completa em meados de 2020. Para além da empresa de Elon Musk, também a Kepler, Telesat e LeoSat esperam lançar mais algumas centenas de satélites dedicados à internet, o que tem levantado algumas preocupações à NASA sobre o congestionamento de “entulho” espacial. A ESA tem trabalhado para reduzir o impacto ambiental das atividades espaciais, tentando manter o espaço um sítio seguro e limpo. Nesse contexto, a SpaceX irá recolocar alguns dos satélites da sua rede em baixa órbita, para diminuir o impacto no espaço.
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