Na era em que tudo o que é digital é que parece fazer sentido, eis que a startup CryptoLabs inverte o sentido da fórmula: para as moedas digitais o que faz mais sentido é uma carteira física. A empresa desenvolveu um gadget que quer ser o cofre de todas as criptomoedas que o utilizador tiver.



Então e a forma como se tem operado até aqui com as chamadas “bitcoins”? Na opinião da empresa fundada Melanie Saphiro, todas têm desvantagens.



As carteiras em formato de aplicações móveis estão associadas a computadores e dispositivos móveis que além de poderem ser roubados e perdidos, estão sujeitos a ataques informáticos e roubo através de malware. Já as carteiras baseadas na cloud são consideradas como seguras, mas na opinião da CryptoLabs dificultam o processo de utilização que ao não ser simples e direto, afastam hipotéticos utilizadores.



Com a proposta Case a empresa quer resolver estes problemas e permitir, a partir do equipamento, fazer várias ações como comprar, vender , enviar e receber bitcoins.

[caption]Case[/caption]

As transações respeitam o conceito de multi-signature autentication, isto é, cada movimento tem que ser verificado várias vezes por diferentes computadores para poder ser validado – um pouco como acontece no “ATM” de bitcoins que está instalado em Lisboa.



O preço deste equipamento dedicado situa-se nos 200 dólares, cerca de 160 euros, mas Melanie Saphiro, em entrevista ao TechCrunch, considera que é um valor justificável pela robustez, facilidade de acesso e pelas tecnologias que aporta: como um leitor de impressões digitais e um sensor fotográfico para leitura de códigos e endereços de carteiras.



O equipamento funciona sob ligação GSM o que lhe garante uma grande “cobertura” a nível mundial.


Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico