O Tianhe-2 reúne 32 mil processadores Xeon Ivy Bridge multicore, mais 48 mil processadores Xeon Phi, num total de 3,1 milhões de núcleos de processamento. Assegura uma memória de 1 petabyte, cerca de 12.500 vezes mais que um computador normal e é suportado na distribuição Linux Kylin.



O sistema, que está a ser desenvolvido no centro nacional de supercomputação de Guangzho, surge dois anos antes do previsto e afasta os Estados Unidos da liderança da tabela. O país ocupava esta posição com o Titan.



A lista dos supercomputadores mais poderosos do mundo é atualizada duas vezes por ano na Conferência Internacional de Supercomputação. A China já tinha liderado esta lista, entre novembro de 2010 e junho de 2011, com o antecessor do Thiane-2 (o Tianhe-1A), mas a presença do país no top 500 tem-se mantido bem vincada com um número considerável de sistemas na lista.



Outros dados a extrair da mais recente edição do top é que os processadores da Intel continuam a liderar com grande margem, sendo usados em 80% dos sistemas. Por fabricantes de hardware, destaca-se ainda que a tecnologia da HP está presente em 189 sistemas e a tecnologia IBM em 160. A big blue assegura quatro dos 10 sistemas mais poderosos do mundo.

Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico