
O mercado dos tablets tem aumentado de trimestre para trimestre mas esta tendência há muito que é prevista pelas consultoras. Dentro deste crescimento o destaque vai para o sistema operativo Android que entre o primeiro trimestre deste ano e o período homólogo de 2012 cresceu 247,5%.
Ao todo foram expedidos 27,8 milhões de tablets com o sistema operativo da Google contra os 19,5 milhões de iPad equipados com iOS. Apesar do crescimento de 65,3% registado entre o primeiro trimestre de 2012 e deste ano, o software da marca da maçã caiu de uma quota de mercado de 58,1% para os 39,6%.
Os dados da empresa de análise de mercado IDC revelam ainda que o sistema operativo que mais cresceu no segmento dos tablets foi o Windows - ao evoluir positivamente 700% no espaço de um ano. O número acaba por não representar um problema ao duopólio Google-Apple já que os dispositivos equipados com o sistema operativo da Microsoft correspondem a uma remessa de 1,6 milhões de unidades para o retalho.
A consultora estima ainda que o Surface RT terá vendido 900 mil unidades nos primeiros três meses do ano, um valor que corresponde a 0,4% dos 49,2 milhões de tablets vendidos nesse período. Numa perspetiva global, o mercado de tablets cresceu 142,9% em comparação com janeiro e março de 2012.
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Mas se a Apple perdeu a liderança para a Google na área dos sistemas operativos móveis, a tecnológica liderada por Tim Cook continua a ser de longe a marca com melhores vendas no segmento dos tablets.
Os 19,5 milhões de iPad expedidos são mais do que o dobro dos 8,8 milhões de tablets da Samsung ou os 2,7 milhões de equipamentos da Asus - e onde a maior fatia deve estar ligada à comercialização do Nexus 7.
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Destaque para a Amazon que consegue o quarto lugar entre as marcas que mais tablets terá vendido, cerca de 1,8 milhões de Kindle Fire. A empresa de Jeff Bezos, assim como as restantes marcas já referidas, conseguiram todos aumentar a quota de mercado comparativamente com o primeiro trimestre de 2012.
Tablets, uma febre que vai passar
A BlackBerry não consta no top das fabricantes com mais tablets expedidos nem tem o sistema operativo entre os software com mais quota de mercado. Mas isso não impossibilita a tecnológica canadiana de partilhar a sua visão sobre este mercado.
"Dentro de cinco anos eu não acho que vão haver razões para se ter um tablet", disse o diretor executivo da BlackBerry, Thorsten Heins, em entrevista à Bloomberg. O CEO considera que dispositivos com ecrãs grandes vão ter lugar no ambiente de trabalho mas que os atuais equipamentos vão perder fulgor e margem de lucro nos próximos anos, o que tornará o mercado menos atrativo até para as próprias fabicantes.
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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