Embora a taxa de crescimento no segmento de PCs registada entre 2004 e 2007 tenha sido de 11 por cento, Hidejiro Shimomitsu, presidente da PC Company da Toshiba, quer garantir uma subida de 18 por cento até 2010, isto apesar de reconhecer que existe um clima económico adverso.
Em conferência de imprensa em Tóquio, na sede da companhia, o presidente da PC Company da Toshiba afirmou que a empresa quer chegar aos 1.700 mil milhões de yen em 2010, o que corresponde a cerca de 11 milhões de euros.
Baseando-se em números da IDC para o crescimento do mercado de PCs, o responsável pela empresa que está entre as cinco maiores fabricantes de notebooks, admite que os mercados emergentes, como a Europa Central, o Médio Oriente e a China têm o potencial de dinamizar o negócio numa altura em que estabilizaram as vendas em mercados maduros – como a Europa ocidental e os EUA.
O mercado da EMEA – Europa e Médio Oriente – continua a ser o que tem maior peso nas receitas da Toshiba, representando 40 por cento do total, mas a expectativa é de aumentar a quota de mercado nos países emergentes. “Nos países da Europa Central, Médio Oriente, China e América Latinha, a Toshiba tem uma quota de mercado muito abaixo das outras regiões e pensamos que há aqui um potencial de crescimento”, sublinhou Hidejiro Shimomitsu.
O preço pode ser aqui uma questão sensível e questionado pelo TeK o presidente de uma das maiores companhias dentro da Toshiba admitiu que “para entrarmos nos mercados emergentes talvez tenhamos de ser mais agressivos nos preços para conseguirmos ganhar quota de mercado”.
Numa altura em que o computador portátil é cada vez mais uma comodity, Hidejiro Shimomitsu avançou aos jornalistas a estratégia da empresa para garantir uma diferenciação, que passa pela ideia da mobilidade mas também pelo design, uma área onde têm vindo a investir no último ano.
Apesar de ter colocado recentemente no mercado o seu netbook, um notebook low cost, Hidejiro Shimomitsu não acredita que este segmento venha a canabalizar as vendas dos sub-notebooks. “São segmentos diferentes. Quem procura performance não procura estes mini-notebooks. [... ] Este é o tipo de portáteis que funciona mais como segundo ou terceiro equipamento e não o computador principal”, afirma o presidente da PC Company que também não acredita que estes low cost PCs sejam adequados para o mercado de países emergentes.
Ainda assim a expectativa da Toshiba é de que os novos netbooks, o NB100, possam representar uma fatia de 4 a 5 por cento das unidades vendidas pela empresa no espaço de um ano.
* A jornalista está em Tóquio a convite da Toshiba
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