Um terço do software vendido ao longo do ano passado era ilegal, revela o relatório anual da Business Software Alliance, conduzido pela IDC, que estima perdas globais resultantes da pirataria na ordem dos 34 mil milhões de dólares, mais 1,6 mil milhões que no ano passado.



Embora significativo, o número representa um decréscimo face aos valores obtidos em anos anteriores (na relação venda legal/venda ilegal) indicando que os esforços na educação e formação dos consumidores tem produzido efeitos.



De acordo com os números, países como a China, a Rússia, a Índia a Europa central e de leste, assim como o médio oriente e África diminuíram os números registados em anos anteriores. As descidas mais significativas tiveram lugar na Rússia, onde se regista um decréscimo de quatro pontos e na Índia, onde o decréscimo registado é na ordem dos 2 por cento.



"Os progressos feitos na redução do software pirata para PC em vários mercados emergentes permite algum encorajamento mas muito mais tem de ser feito", sublinha Robert Holleyman, CEO da BSA, acrescentando que "com mais de uma em cada três cópias de software obtidas de forma ilegal, a pirataria continua a ser uma ameaça para o futuro da inovação no software, resultando em perda de empregos e de receitas".



Os resultados do estudo mostram um decréscimo dos níveis de pirataria na maioria dos 97 países cobertos pelo estudo, com excepção para 19 países, nos quais os números apurados aumentaram face ao ano anterior. Em termos globais, as taxas mantêm-se praticamente inalteradas.



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