Oitenta e seis por cento dos profissionais de TI e Segurança da Informação esperam que a utilização de inteligência artificial por cibercriminosos aumente nos próximos dois anos. Esta ameaça crescente está a levar as organizações a dar prioridade à experiência em defesa de cibersegurança, com muitas a recorrerem a fornecedores de serviços na área para obterem apoio e formação especializados.

As conclusões são de um estudo recente da Kaspersky, intitulado “Cyber defense & AI: Are you ready to protect your organization?”, que também indica que as empresas valorizam muito os conhecimentos especializados em cibersegurança, para combaterem estas ameaças em evolução.

São 86% os inquiridos que sublinham a importância de aumentar os conhecimentos internos, através de formação aos colaboradores, e 83% os que apontam para a necessidade de conhecimentos externos fornecidos por fornecedores de cibersegurança.

Esta necessidade abrange sectores que vão do retalho às infraestruturas críticas, sublinhando uma procura universal de proteção avançada contra ameaças, refere a Kaspersky.

Para reforçar a sua proteção de cibersegurança, as organizações estão a integrar ativamente conhecimentos internos e externos. Atualmente, 41% das empresas estão a implementar ou a planear implementar apoio externo para se adaptarem ao cenário de ameaças em evolução, enquanto 40% estão a fazer o mesmo através de iniciativas de formação interna.

Além disso, 46% já recorrem a especialistas externos em cibersegurança e 55% têm programas de formação em vigor, o que sublinha uma abordagem dupla para reforçar a sua proteção.

A experiência dos fornecedores de cibersegurança pode assumir várias formas, desde serviços profissionais especializados que ajudam as organizações a implementar as suas soluções de proteção, até centros de especialistas avançados que se concentram em desafios de segurança específicos.