Todos os utilizadores do Windows 10 devem atualizar o mais rápido possível o sistema operativo (SO). O aviso inicial surgiu esta terça-feira por parte da Agência Nacional de Segurança (NSA, na sigla em inglês) dos Estados Unidos, que detetou uma vulnerabilidade no SO, que poderia permitir aos hackers acederem a confirmação confidencial dos computadores dos utilizadores. A Microsoft confirmou no próprio dia a vulnerabilidade e já garantiu uma nova atualização para resolver o problema, que não foi explorado.
De acordo com a NSA e a Microsoft, a falha de segurança afeta a funcionalidade de criptografia do Windows, e permitiria aos hackers explorarem a falha de segurança com utilizadores do sistema sem patch através de malware que "imita" a assinatura digital de uma fonte confiável. Se os utilizadores transferissem o ficheiro malicioso, os hackers poderiam aceder a "informações confidenciais" armazenadas nos seus computadores, explica a Microsoft.
Numa chamada telefónica a vários meios de comunicação social internacionais, a diretora do NSA, Anne Neuberger, garante que a Agência avisou a Microsoft sobre o problema. E, ao que parece, a falha de segurança foi resolvida. A gigante tecnológica garante ter lançado um patch atualizado para o Windows 10, como também para o Windows Server 2016 e Windows Server 2019. Apesar de não ter detetado nenhuma exploração desta falha, a empresa aconselha todos os utilizadores do Windows a instalarem a última atualização do software.
A notícia surgiu no mesmo dia em que o “ciclo de vida” do Windows 7 chegou oficialmente ao fim, com a assistência técnica e as atualizações do Windows Update a já não estarem disponíveis. Por isso, a Microsoft recomendou desde logo a atualização para o Windows 10, sistema operativo que de acordo com as estimativas da IDC e da Gartner, irá ajudar a explicar o previsível aumento do mercado global de PCs pela primeira vez desde 2011.
Já no início deste ano a Kaspersky descobriu uma vulnerabilidade “zero-day”, um exploit que permitiu aos hackers acederem a privilégios nos computadores infetados do Windows. Segundo a empresa de cibersegurança, este exploit permitiu aos hackers obter privilégios no computador infetado e burlar mecanismos de proteção do motor de busca Google Chrome.
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