As redes sociais estão a afirmar-se como alvos preferenciais para ataques de phishing. Dados de um relatório sobre ameaças online agora divulgado revelam que os ataques conta utilizadores de serviços como o Facebook constituem um quarto (25%) do total de tentativas de roubo de dados pessoais com recurso a phishing.
Os números são da Kaspersky e dizem respeito ao segundo trimestre do ano. Segundo as contas da empresa de segurança informática, os ataques dirigidos a membros de redes sociais superaram nestes três meses os que visaram utilizadores de banca online.
"O crescimento no número de ataques contra as redes sociais está directamente relacionado com a chegada das férias de Verão e o protagonismo que universitários e jovens estudantes assumem na Rede", afirma a companhia, no comunicado que acompanha o estudo.
De acordo com a empresa, "este grupo de utilizadores é o que mais se liga à Internet e, portanto, são as redes sociais as que mais absorvem o seu tempo e interesse. Estes utilizadores não costumam ter contas bancárias online e, além disso, no Verão as atividades financeiras de uma maneira geral baixam significativamente".
O que também baixou foi a quantidade de spam em circulação, que se situa agora nos 75% e os especialistas esperam ver cair para os 65% durante este ano. É apontado como exceção o designado "spam financeiro", que se manteve em "níveis elevados", por ser o mais lucrativo para os cibercriminosos.
A descida global dos níveis de spam ficou a dever-se ao facto de, durante as férias, muitos dos PCs infetados - com "bots" que enviam constantemente mensagem de correio não solicitadas - estarem desligados, mas também a fatores como a crise económica e a concorrência de outros modelos de publicidade, legítima e mais eficiente: os serviços de cupões associados aos sites de compras em grupo.
Também em virtude da crise, foi notada uma alteração nos temas usados como assunto neste de mensagens. O envio de emails, em inglês, sobre "finanças pessoais" começou a crescer em maio, sendo responsável por 23,5% de todo o spam enviado nesse idioma. No início de julho já atingia os 73%. Outra das tendências é o envio de spam sobre "bens imóveis", com ofertas de casas em países que atravessam dificuldades económicas, como Espanha, descreve a Kaspersky.
China, Estados Unidos e India foram os principais disseminadores de mensagens de email não solicitadas, num Top 20 do qual Portugal fica de fora.
Entre maio e julho, o malware veio sobretudo camuflado em ofertas de pacotes turísticos, com links maliciosos incluídos em falsas notificações de companhias aéreas, como a British Airways. Procedimento semelhante foi levado a cabo recorrendo a alegadas reservas de hotéis no site booking.com.
Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
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