Mais de metade dos fornecedores de infra-estruturas críticas sofreram o que consideram ser um ataque informático por motivos políticos, como as infecções pelo Stuxnet, revela um estudo da Symantec.
De acordo com a análise, realizada em Agosto e publicada agora, das mais de 1.580 empresas entrevistadas - em quinze países e de seis indústrias - a "generalidade" afirma ter sido atacada dez vezes nos últimos cinco anos.
A empresa de segurança avança ainda que 48 por cento dos inquiridos esperam novos ataques durante o próximo ano e 80 por cento acredita que a frequência dos mesmos irá aumentar.
O estudo surge numa altura em que o tema da ciberguerra tem estado na ordem do dia devido ao Stuxnet, o worm que afectou cerca de 45 mil sistemas informáticos em todo o mundo e que vários especialistas defendem ter sido criado propositadamente para atingir infra-estruturas críticas de Estados, como as redes energéticas.
Segundo dados da Symantec, a generalidade as empresas entrevistadas estimam "três em cinco ataques" foram classificados entre "um pouco" e "extremamente" eficazes, com custos médios na ordem dos 850 mil dólares (em cinco anos).
No que respeita aos meios para enfrentar este tipo de ameaças, apenas um terço dos fornecedores de infra-estruturas críticas mundiais se sentem "extremamente" preparados para dar resposta a todos os tipos de ataques e 31 por cento sentem-se "menos do que pouco preparados", na escala proposta pela empresa. As empresas mais pequenas são aqueles que se apresentam como mais débeis ao nível da segurança, detalha a análise.
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