O Supremo Tribunal Norte-Americano decretou que as bibliotecas estatais devem dificultar o acesso dos seus internautas a sites pornográficos ou arriscam-se a perder os seus subsidios governamentais. A referida instituição deu ontem o seu consentimento para que o governo corte os subsídios às bibliotecas públicas que não instalem filtros informáticos que limitem o acesso a páginas de Internet com conteúdos considerados obscenos.
Na sequência desta decisão várias bibliotecas norte-americanas manifestaram já o seu desagrado em relação a esta medida, que, na opinião das mesmas, as transforma em órgãos de censura. Os opositores do novo sistema referem que os referidos filtros além de bloquear o acesso a sites pornográficos impede também a consulta de informação útil sobre assuntos de interesse inegável como ciência ou medicina.
Segundo dados referenciados por vários meios de comunicação social, mais de 14 milhões de pessoas usam anualmente computadores de bibiotecas públicas, incluindo crianças, que, segundo o Tribunal estão a ser expostas a um volume nunca visto de sites pornográficos na Internet.
Esta decisão foi aprovada por quatro votos a favor de juízes que julgaram a proposta de lei de filtragem de computadores públicos constitucional, contra dois que a consideraram admissível desde que as bibliotecas possam retirar os referidos filtros a pedido dos seus utilizadores de maiores de idade.
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