O Google e a France-Presse chegaram a acordo para distribuição de conteúdos elaborados pela agência noticiosa europeia na plataforma de busca online. Num comunicado conjunto ambas as partes asseguram que estão resolvidos os parâmetros referentes à protecção de direitos de autor que opunham as empresas desde 2005.



A acção judicial foi interposta pela agência noticiosa - nos Estados Unidos e França - e visava a compensação financeira pelos danos associados à distribuição de conteúdos protegidos, sem permissão, no Google News.



De acordo com o documento emitido pelas empresas, este acordo "vai permitir a utilização dos conteúdos da AFP de diversas formas [...] melhorando o acesso dos internautas" à informação online.



A parceria entre a AFP e o Google surge oito meses depois da empresa norte-americana estabelecer um acordo com a Associated Press que prevê o pagamento de todos os conteúdos publicados, produzidos pela agência. Por outro lado, os termos do acordo com a AFP não foram dados a conhecer.



O Google tem vindo a enfrentar alguns casos de proibição de divulgação de conteúdos. Pouco depois da France-Presse interpor o processo, a Copiepresse, uma sociedade de protecção de direitos da imprensa belga, tomou uma decisão idêntica. No seguimento da queixa, um tribunal belga decretou que o Google News tinha de deixar de publicar os conteúdos dos jornais daquele país caso não pagasse pela sua utilização.



Com o acordo estabelecido entre as duas empresas a AFP junta a Google ao seu leque de aliados onde já se encontram nomes como Yahoo, Microsoft, Time Warner, AOL e outros distribuidores de conteúdos online.

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