A AMD está a investigar um possível ciberataque com roubo de dados internos confidenciais. O grupo criminoso dá pelo nome de “IntelBroker” e está a vender dados que diz terem sido obtidos através do website da fabricante (amd.com) numa brecha de vulnerabilidade durante este mês. Segundo a Bleepingcomputer, os dados roubados incluem informações sobre empregados da AMD, documentos financeiros e dados confidenciais.
O portal diz que os dados incluem também informações privadas sobre futuros produtos da AMD, listas de especificações, bases de dados dos empregados e clientes, ficheiros proprietários, ROMs, códigos-fonte, firmware, entre outros dados.
Relativamente aos dados de empregados, constam os números de identificação, primeiro e último nome, funções de trabalho, números de telefone profissionais, endereços de email e cargo do funcionário. A AMD confirmou à Bleepingcomputer que estava a investigar o roubo de dados. O grupo “IntelBroker” é também conhecido pela fuga de dados do Ministério da Saúde dos Estados Unidos, expondo membros do da Casa dos Representantes e trabalhadores. A plataforma EPE da Europol, utilizada para a partilhada de informações entre agências policiais, também foi afetada.
“Estamos cientes de que existe uma organização cibercriminosa a dizer que tem em sua posso dados da AMD roubados. Estamos a trabalhar de perto com as autoridades e com o parceiro de hospedagem de dados para investigar a significância dos dados”, disse a AMD em declarações à Bloomberg.
As notícias já fizeram mossa na valorização da empresa, com as suas ações a caírem 2,4% esta quarta-feira na bolsa de Nova Iorque.
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