Os ataques que a Coreia do Sul e os Estados Unidos têm recebido nos últimos dias, através da Internet e dirigidos a dezenas de sites privados e públicos, podem a partir de hoje entrar numa nova fase. Quem o afirma é uma agência governamental da Coreia do Sul e uma empresa de segurança local, citadas pela Reuters.




Se até agora os ataques não têm tido consequências graves para os sites afectados, que apenas perdem temporariamente a capacidade de resposta, pelo elevado número de solicitações que o ataque denail of service provoca, a empresa de segurança Ahnlab defende que pode estar em marcha uma nova ameaça visando computadores pessoais.




A empresa acredita que milhares de máquinas podem vir a ser afectadas. A confirmar-se esta nova onda de ataques será afectada a capacidade de inicialização das máquinas e inviabilizado o acesso aos ficheiros de arquivo.




ontem, quando sete novos ataques a sites foram registados na Coreia, as autoridades admitiam que estavam a reforçar medidas de segurança por acreditarem que podiam estar em marcha novos ataques, desta vez dirigidos a infra-estruturas críticas do país.




As autoridades da Coreia do Sul têm apontado suspeitas pela origem dos ataques para os vizinhos da Coreia do Norte, mas até agora não há conclusões definitivas das investigações que têm sido realizadas relativamente à proveniência dos ataques, que começaram no Sábado. Diferentes fontes relatam diferentes informações.




A Reuters cita uma lista de cinco países, divulgada pela Comissão das Comunicações da Coreia, da qual não consta o nome da vizinha Coreia do Norte. Já a Associated Press fala numa lista de 16 países, elaborada pelos serviços secretos da Coreia para localizar a proveniência dos ataques que, de acordo com estes dados, teriam partido de 86 endereços IP em países como a Coreia do Sul, Estados Unidos, Japão ou Guatemala.