Após uma análise de perto de dois mil produtos, a associação de defesa do consumidor alertava ontem, numa nota enviada à imprensa, que algumas lojas em Portugal inflacionaram o preço dos seus produtos antes, para que na Black Friday os descontos não fossem efetivamente descontos. A Worten era um dos exemplos concretos apontados.  

A loja de artigos de eletrónica e eletrodomésticos do grupo Sonae era acusada de ter aumentado em mais de 60% o preço do televisor LG 55UF770V na véspera da Black Friday. Situação idêntica aconteceu com o Galaxy S4 de 16GB, que no dia 24 de novembro aumentou 100 euros e três dias depois, na Black Friday, estava em promoção com um aparente desconto de 80,89 euros.

Numa nota enviada às redações esta sexta-feira, a Worten nega as acusações da DECO. “Não houve qualquer subida de preço dos artigos em causa nos dias antes da campanha de 27 a 29 de novembro. Houve, sim, o término de descontos promocionais específicos para aqueles artigos”.

A loja explica que nas semanas anteriores ao período de 27 a 29 de novembro os dois produtos mencionados foram alvo de descontos específicos. “Mais concretamente, o televisor teve um desconto de 60%, de 11 a 24 de novembro, e o smartphone um desconto de 25%, entre 13 e 23 de novembro”.

Ambos os artigos terão voltado a ser comercializados ao preço base, uma vez terminados os períodos promocionais específicos, voltando depois a ter o desconto previsto na campanha transversal Nota 20.

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