Segundo a informação divulgada pelo executivo comunitário, "a missão global do grupo de peritos é ajudar na preparação de orientações práticas para professores e educadores no combate à desinformação e na promoção da literacia digital através da educação e da formação".
Numa tentativa de reforçar a educação digital de "todos os alunos de todas as escolas da UE" e de ainda combater as chamadas 'fake news' (notícias falsas), duas das prioridades da Comissão Europeia, a instituição juntou 25 especialistas na matéria, de áreas como a tecnologia, comunicação social e ensino.
Destes, 21 foram selecionados através de concurso público e os restantes quatro estão em representação da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), do Conselho da Europa, do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e do Instituto da Propriedade Intelectual da UE.
Falando na conferência de imprensa de lançamento da iniciativa, em Bruxelas, a comissária europeia para a Inovação, Investigação, Cultura, Educação e Juventude, Mariya Gabriel, vincou ser necessário "trabalhar em estreita colaboração com professores e educadores nesta tarefa", de luta contra a desinformação, pelo que os especialistas do grupo de trabalho irão apostar em "práticas eficazes de ensino e de aprendizagem".
"Queremos trabalhar com o que funciona e ver qual a melhor forma de traduzir estas práticas para a sala de aula", acrescentou.
Lembrando que "combater as notícias falsas e garantir a segurança 'online' é muito importante para a Comissão", Mariya Gabriel assinalou que a UE tem o "primeiro código de conduta mundial de autorregulação contra a desinformação, bem um Observatório Europeu dos Meios de Comunicação Digital".
"E em 2022, atualizaremos a estratégia europeia para uma internet melhor para as crianças, a fim de assegurar que esta reflita princípios como o de capacitar as crianças no espaço digital", adiantou a comissária europeia da tutela.
No final de 2018, plataformas digitais como Google, Facebook, Twitter, Microsoft e Mozilla comprometeram-se a combater a desinformação nas suas páginas através da assinatura de um código de conduta voluntário que nos últimos meses tem estado centrado na desinformação sobre a covid-19 (como as vacinas).
Em maio deste ano, a Comissão Europeia anunciou um reforço deste código de conduta, pretendendo implementar ações como capacitar os utilizadores das plataformas digitais para assinalarem informação falsa através de rótulos de aviso sobre "conteúdos problemáticos".
Isto implica que as plataformas criem ferramentas e procedimentos acessíveis e eficazes para assinalar a desinformação com o potencial de causar danos públicos ou individuais.
Previsto está também que os utilizadores cujo conteúdo ou contas tenham sido sujeitos a medidas em resposta a essa sinalização tenham à disposição um mecanismo adequado e transparente para recorrer e procurar reparação.
O código de conduta reforçado visa, ainda, aumentar a visibilidade de informação fiável de interesse público, avisando os utilizadores que interagiram com um conteúdo marcado como falso por 'fact checkers'.
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