A Comissão Europeia (CE), por intermédio do seu Joint Research Centre (JRC), desenvolveu novas formas de protecção de informação electrónica de forma a resguardar os cibernautas do velho continente de eventuais fraudes surgidas aquando da realização de compras feitas pela Internet.

Estas ferramentas foram criadas no âmbito do projecto Cyber Tools On-Line Search for Evidence (CTOSE) da CE, o qual visa identificar e guardar provas - que mais tarde podem ser apresentadas em tribunal - das referidas compras, de forma a provar a sua realização e desmascarar eventuais burlões.

A iniciativa - que basicamente estabelece quais os procedimentos padrão a nível de segurança de forma a garantir a segurança das trocas comercias via web - é o fruto de uma acção conjunta de investigadores e especialistas informáticos e de segurança da União Europeia (UE). Entre estas ferramentas do CTOSE contam-se o Cyber-Crime Advisory Tool (C*CAT), o Legal Advisor, a XML Specification e o Demonstrator.

Para o comissário europeu Philipe Busquin esta medida justifica-se pelo facto de "os negócios serem um alvo principal [do ciberterrorismo] mas também as autoridades públicas e os cidadãos individuais. Milhões de emails e redes foram recentemente encriptadas por vírus informáticos". Neste sentido "esta metodologia inovadora, desenvolvida pela Comissão, irá não apenas ajudar a combater o cibercrime, mas também aumentar a confiança dos utilizadores na realização de transacções seguras no seus dia a dia".

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