
A urbanização acelerada e uma enorme população envelhecida estão a tornar o espaço para os cemitérios ao ar livre na China escasso e caro. E ainda que a cremação seja a opção na maioria dos casos, a cerimónia fúnebre continua a desempenhar um papel importante quando alguém morre.
Para resolver o problema, a cidade de Pequim começou a encorajar as pessoas a fazerem o luto dos seus entes queridos em espaços funerários digitais, em vez dos cemitérios tradicionais.
A intenção é tentar reduzir em 70% a quantidade de terrenos ocupados pelos cemitérios públicos até 2035, segundo avança a imprensa internacional, citando a Bloomberg.
No cemitério de Taiziyu há divisões para guardar as cinzas que também exibem fotos digitais e vídeos dos falecidos nas portas. Desde o início de 2023, já terão sido vendidas mais de 500 parcelas digitais do género.
Pequim também tem um programa de "funeral verde", onde as cinzas dos falecidas podem ser enterradas sem uma lápide ou mausoléu gratuitamente, sendo que os parentes recebem uma placa associada com um código QR que, quando lido, apresenta a informação da pessoa.
A cidade não será a única na China onde os enterros digitais estão a ganhar força. Também em Xangai, um mausoléu online chamado Fu Shou Yuan, inaugurado recentemente, permite que as pessoas façam um funeral virtual aos seus entes queridos. O projeto chama-se "Heaven on the Cloud" e permite criar "ilhas virtuais" com fotos, ativos digitais e ficheiros áudio dos falecidos.
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