A Pew Internet & American Life Project disponibilizou os resultados de um estudo sobre a relação dos adolescentes com as novas Tecnologias da Informação e Comunicação e concluiu que o acesso à Internet pelos jovens com idades compreendidas entre os 12 e os 17 anos aumentou 24 por cento nos últimos quatros anos, fixando-se nos 87 pontos percentuais.

Mais concretamente, cerca de 21 milhões de adolescentes usam a Internet e metade destes encontram-se online todos os dias. Os números demonstram que a Internet é mais usada nesta faixa etária que entre os adultos, onde a penetração não vai além dos 66 por cento (nos Estados Unidos).

A Web deixou de ser vista como uma moda passando a ser encarada como uma importante ferramenta de comunicação e pesquisa. Mais de três quartos dos inquiridos disse que consulta as notícias no computador, adquire as informações de precisa na Web ou faz compras online. Comparativamente com o comportamento de há quatro anos, o acesso a este tipo de conteúdos cresceu 38 por cento.

Amanda Lenhart, analista da Pew Internet, afirma mesmo que os adolescentes tornaram-se muito mais selectivos, "eles usam a Internet para fazerem coisas que realmente necessitam".

No mesmo relatório da consultora destaca-se que a forma de comunicação privilegiada dos jovens americanos é o Instant Messaging, um serviço que é utilizado sobretudo para contactar os amigos, mas também para enviar ficheiros de música ou vídeo (confirmam um terço dos inquiridos), substituindo o correio electrónico que desempenha as mesmas funções mas cada vez mais para comunicar com os pais e professores.

Três quartos dos jovens inquiridos no estudo afirmam utilizar os serviços de instant messaging, contra uma percentagem de 42 por cento nos adultos.

O documento refere ainda que cerca de 45 por cento dos inquiridos possui um telefone móvel, mas este não é o modo preferido de comunicação e que são as raparigas com idades entre os 15 e os 17 anos quem mais recorre à Internet e ao telemóvel para enviar mensagens de texto.

A Pew Internet diz ainda que mais de metade das famílias norte-americanas com ligação à Internet optou pelo acesso de banda larga, o que permite aos jovens a utilização de um número mais alargado de aplicações.

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