Se no ocidente se faz pouco caso a situações de adição a videojogos ou Internet, no oriente a postura é diferente. O governo chinês prepara-se para implementar um sistema que controlo a plataformas de videojogos, uma nova estratégia contra o vício dos mais novos neste tipo de conteúdos, indica a Reuters.

Como tal, todos os utilizadores que tentem aceder a plataformas de videojogos terão de se identificar com nome e número de identificação civil. Os dados são autenticados junto de uma base de dados do governo e só no caso de estarem correctos é que o utilizador poderá aceder aos conteúdos.

Através desta medida será possível verificar o grau de adição dos utilizadores e, em casos considerados de adição, serão impostos limites de horas de jogo.

O sistema terá ainda uma vertente destinada a pais e educadores. Nesta área, os responsáveis poderão controlar que jogos os mais novos podem utilizar e podem ainda estipular o número de horas que estes poderão estar ligados ao jogo.

Este tipo de controlo já é comum na China e estende-se ainda a plataformas de publicação e edição de blogs, tudo para que sejam controlados os tipos de conteúdos publicados pelos civis. Na Europa não existem medidas tão drásticas como as implementadas pelo governo chinês. Contudo, a Holanda já conta com uma clínica de desintoxicação para jovens viciados em videojogos.