Um estudo comissionado pelas Nações Unidas revela que este ano a Índia conseguiu ultrapassar os Estados Unidos enquanto segundo país com maior número de utilizadores de internet, alcançando os 333 milhões. Nesta categoria, a medalha de ouro vai para a China, registando 721 milhões de utilizadores.

No entanto, é de notar que tanto a população chinesa como a indiana representam um quinhão significativo do total mundial de pessoas que ainda não utilizam a internet. A par da Índia e da China, a Indonésia, o Paquistão, o Bangladesh e a Nigéria representam 55% da totalidade da população mundial que não está ligada à internet. Criada pela UNESCO e pela União Internacional de Telecomunicações, a Comissão de Banda Larga estima que cerca de 3,9 mil milhões de pessoas em todo o mundo não utilizam internet.

O relatório mostra que apesar de nos países mais ricos o acesso à internet ser já algo banal e extremamente disseminado, nos países mais pobres o caso muda de figura. Uma série de falhas impossibilita um desenvolvimento adequado e atempado das infraestruturas dos países mais pobres, face aos outros.

Para além de ter superado os EUA no pódio dos maiores mercados de internet, a Índia também conseguiu, este ano, “passar por cima” da nação norte-americana no quadro dos maiores mercados de smartphones, conquistando o segundo lugar com cerca de 260 milhões de subscrições de banda larga móvel. Em ambos os segmentos, a Índia só perde o primeiro lugar para a China.

O secretário-geral da União Internacional das Telecomunicações, Houlin Zhao, acredita que a banda larga é um catalisador “do crescimento económico, da inclusão social e da proteção ambiental”.

Por seu lado, Irina Bokova, diretora-geral da UNESCO, salienta que a banda larga tem o potencial para ser um forte motor do desenvolvimento, mas apenas se forem feitos os investimentos necessários, nomeadamente ao nível dos acessos e das competências e educação das populações.

As estimativas apontam que 3,5 mil milhões de pessoas vão estar ligadas à internet até ao final do ano, face aos 3,2 mil milhões de pessoas registadas em 2015.

Outros dados mostram que a Coreia do Sul lidera o grupo de países com as maiores taxas de penetração de internet em casa, seguida pelo Qatar e pelos EUA.

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