O novo regulamento do governo chinês obriga à identificação dos utilizadores para serviços relacionados com blockchain. As pessoas terão de utilizar os seus nomes reais e providenciar o número do cartão de identificação durante o registo. Esta decisão reforça as medidas de restrição relacionadas com a tecnologia, retirando os seus utilizadores do anonimato, até porque na China as transações com Bitcoin estão banidas desde fevereiro.
Segundo adianta o The Verge, o departamento que regula o ciberespaço disponibilizou o primeiro rascunho das novas leis, obrigado ainda os serviços de blockchain a remover qualquer informação ilegal antes que comece a espalhar-se pelos utilizadores. Além disso, as empresas ficam obrigadas a manter o registo dos dados por seis meses em backup e a disponibilizar às autoridades sempre que solicitadas. E quem não obedecer poderá receber um aviso ou restrições de acesso à sua conta, e em casos mais extremos ficar com a mesma bloqueada.
Apesar do governo ter suportado a tecnologia de blockchain no passado, e ter um pensamento tecnológico avançado, os especialistas receiam que haja um retrocesso, já que as medidas anunciadas vão contra um dos principais princípios da tecnologia, a privacidade e anonimato.
A publicação revela que algumas das empresas relacionadas com a indústria de pagamentos mobile, como a WeChat Pay requer a identificação pessoal ou do titular do cartão do banco para pagamentos acima dos 144 dólares; ao passo que a Weibo e outras requerem pelo menos o número de telefone.
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