Ao longo dos últimos anos a China tem sido vítima de ataques massivos aos seus sistemas informáticos, com origem no ocidente. A acusação é do vice-ministro da indústria e foi publicada numa revista local.



No artigo o responsável diz que o seu país tem sido vítima de uma campanha e de um conjunto de acções realizadas com o intuito de infiltrar os sistemas informáticos do governo e ter acesso a informações confidenciais. Parte desses ataques têm sido bem sucedidos e causado enormes prejuízos ao país, garante.



"Nos anos mais recentes partidos, governos, organismos militares e unidades de investigação na área da defesa tiveram muitos casos de grandes perdas, roubos e informação corrompida e os danos para os interesses nacionais foram massivos e chocantes", refere o artigo.



Em resposta aos alegados ataques Lou Qinjian propõe contra-medidas que aumentem a segurança dos sistemas informáticos chineses quer ao nível do software, quer a nível físico, com a criação de corpos de segurança dedicados.



As declarações do vice-ministro chinês ao Chinese Cadres Tribune são pouco precisas na identificação dos países responsáveis pelos ataques e referem apenas os Estados Unidos, acusados de vender software à China com falhas de segurança que são posteriormente exploradas para garantir acesso a informação crítica.



As afirmações surgem semanas depois de vários países terem atribuído à China actos de espionagem usando a Internet como veículo. Alemanha, França, Reino Unido e Estados Unidos através de fontes oficiais ou não oficiais libertaram informação sobre estas suspeitas, que as autoridades chinesas desmentiram imediatamente.





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