Um novo estudo dá a conhecer que Portugal registou uma melhoria em matéria de segurança do ciberespaço. O país, que outrora ocupou o 42º lugar do Global Cybersecurity Index em 2018, “salta” agora para a 14ª posição. Olhando para o ranking europeu, Portugal encontra-se agora no 8º lugar, depois de ocupar a 25ª posição há dois anos.

O Índice, organizado pela União Internacional das Telecomunicações (ITU na sigla em inglês), tem como objetivo medir o compromisso de 193 Estados Membros da organização no que respeita à segurança do ciberespaço, de modo a ajudá-los a identificar áreas em que precisam de melhorar, entre riscos, prioridades e evolução dos recursos de cibersegurança, e a encorajar à inclusão de boas práticas.

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Em comunicado, Centro Nacional de Cibsersegurança (CNCS) avança que, para a melhoria de Portugal no índice contribuiu um conjunto de iniciativas legislativas, técnicas, organizacionais, de desenvolvimento de capacidades e de cooperação que têm vindo a ser definidas e implementadas com o objetivo de reforçar o quadro da cibersegurança ao nível nacional nos últimos anos.

São classificados como pontos fortes em Portugal as medidas legislativas e regulatórias, a existência e implementação de capacidades ao nível das equipas de resposta a incidentes, seja nacional ou setorial, assim como a cooperação e sinergias entre agências e setores.

Muito perto de uma classificação máxima estão também as medidas implementadas ao nível estratégico e organizacional, além das medidas para a sensibilização, formação, treino e educação para a cibersegurança.

O índice da ITU dá também a conhecer que, a nível internacional, países como Estados Unidos, Reino Unido, Arábia Saudita, Estónia, Coreia do Sul, Singapura e Rússia se destacam pela positiva. Já do lado oposto do espetro encontram-se a Coreia do Norte, a Guiné Equatorial ou a Eritreia, considerando que a Micronésia, o Vaticano e o Iémen contam todos com zero pontos uma vez que não foi possível recolher dados sobre os países.