
O balanço faz parte do relatório um ano depois da assinatura do acordo que juntou Facebook, Twitter, YouTube e Microsoft no combate a conteúdo xenófobo e de incitação ao ódio e terrorismo. A Comissão Europeia admite que os resultados são um passo importante na direção certa e mostram que a abordagem de auto regulação pode funcionar, com o envolvimento de todos os parceiros.
A assinatura do Código de Conduta foi feita a 30 de junho de 2016 promovendo a obrigação de remoção de posts e outros conteúdos de incitamento ao ódio e terrorismo, para além de conteúdos xenófobos e violentos, até 24 horas depois de serem identificados.
Vĕra Jourová, comissária europeia da Justiça, consumidores e igualdade do género lembra que as empresas de TI têm uma grande responsabilidade e devem ainda fazer progressos para cumprir os seus compromissos. O código também sublinha a necessidade de discutir as melhores formas de promover a transparência e encorajar narrativas alternativas.
Em média, em 59% dos casos o Facebook, Twitter e YouTube decidiram mesmo remover o conteúdo sinalizado, o que é mais do dobro da taxa identificada seis meses antes.
Segundo os dados, o número de notificações revistas dentro do prazo de 24 horas aumentou de 40 para 51% nestes seis meses e o Facebook conseguiu mesmo cumprir totalmente a meta de rever a maioria das notificações no mesmo dia.
O Facebook é também destacado por comunicar de forma mais eficiente com os consumidores em relação à avaliação das notificações de discurso de ódio. Recorde-se porém que a rede social tem sido acusada de não ter filtro para conteúdos violentos, sobretudo no serviço Facebook Live.
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