“Estávamos aborrecidos à espera que os Oasis voltassem”, explicou o grupo ao apresentar o álbum AISIS, um jogo de palavras entre AI, a sigla das palavras inteligência artificial em inglês e o nome da antiga banda de Liam Gallagher.
O "tédio" atingiu o auge em 2021, durante um dos confinamentos decretados na pandemia de COVID-19, momento que os integrantes da Breeze aproveitaram para compor oito novas canções inspiradas na sonoridade dos Oasis.
Mais tarde, utilizaram um modelo de IA para simular a voz de Gallagher para a inclusão nas faixas originais. O resultado não só foi bem recebido pela crítica e pelo público, como também obteve algum apoio do próprio cantor britânico.
Gallagher, de 50 anos, referiu esta quarta-feira na rede social Twitter que não ouviu o álbum inteiro, mas ouviu uma música, acrescentando que a achou "melhor do que todas as outras coisas por aí".
O jornal The Guardian descreve as oito faixas de "AISIS", que pode ser ouvido no YouTube, como "praticamente indistinguíveis" de um verdadeiro álbum dos Oasis, "com melodias realmente cativantes", e chega a enquadrar o seu som no período entre o terceiro álbum original da banda de Manchester, "Be Here Now" (1997) e o quarto, "Standing on the Shoulder of Giants" (2000).
Ainda em 2021, o projeto “Lost Tapes of the 27 Club”, da organização Over the Bridge, recorreu ao Magenta AI, um sistema de IA criado pela Google, para criar músicas que recriam a sonoridade de artistas como Kurt Cobain, Jimi Hendrix, Jim Morrison ou Amy Winehouse.
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