Três em cada quatro crianças viram imagens na Internet que as traumatizaram, sugere um estudo conduzido online pela NSPCC.

Com base nos resultados obtidos, a organização sem fins lucrativos está a renovar o seu apelo junto das fabricantes e retalhistas informáticas para instalarem funcionalidades de segurança que impeçam as crianças de se confrontarem online com conteúdos violentos ou sexuais, refere a BBC News.

A NSPCC, que inquiriu os seus visitantes a partir do seu site There4me.com, afirmou-se "alarmada" pela acessibilidade a material potencialmente disturbador, pois cerca de 380 participantes em perto de 500 afirmaram ter ficado afectados pelas imagens Internet que encontraram.

A organização defende que o software de controlo parental devia vir instalado e accionado de origem, em vez de ser uma funcionalidade deixada como opção aos pais e educadores, nem sempre conhecedores dos procedimentos a realizar.

Além do pedido às fabricantes e retalhistas, a NSPCC apela também às redes sociais e aos sites de vídeo que se esforcem por controlar mais os seus conteúdos, retirando teores ofensivos que disponibilizem.