Na declaração, os ministros apelam à adoção e implementação da proposta que a Comissão Europeia apresentou no final de fevereiro sobre o mesmo tema, a Cybersecurity Blueprint, descrevendo-a como uma ferramenta necessária para dar resposta aos atuais desafios e para navegar por um cenário complexo de ciberameaças.

A necessidade de melhorar a cooperação e partilha de informação de cibersegurança entre Estados-Membros e entidades da UE é outro dos aspectos realçados, com foco em particular na cooperação entre militares e civis no ciberespaço em áreas estratégicas.

A declaração realça que a diretiva NIS2 deve ser a principal legislação transversal em matéria de cibersegurança. Os ministros posicionam-se contra a fragmentação ou sobreposição nas legislações europeias de cibersegurança e reforçam que deve existir uma harmonização na implementação das regras,

O que é a NIS2, quais são os impactos para as empresas e como Portugal quer transpor a diretiva europeia?
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A continuação e desenvolvimento de análises de risco de cibersegurança, o uso estratégico de medidas como aquelas que fazem parte da Cyber Diplomacy Toolbox e a criação de um roadmap para novas tecnologias que estão a impactar a cibersegurança são também áreas que constam da declaração, assim como o desenvolvimento de estratégias para combater a escassez de profissionais de cibersegurança na UE.

Seguindo a decisão tomada a 21 de fevereiro acerca da segurança nos cabos submarinos de comunicações, os ministros apelam a que se reúnam esforços mais robustos e concertados para proteger as infraestruturas de cabos submarinos contra ameaças, sejam elas físicas ou no contexto do ciberespaço.