Os clientes do Bank of America e da Wachovia foram informados de que os seus dados financeiros e pessoais estariam a ser roubados e vendidos para o exterior. O roubo foi descoberto quando a polícia fez uma rusga em Fevereiro numa residência em Hackensack, Nova Jersey, devido a uma investigação ligada a outro caso semelhante.

Na rusga a polícia apreendeu 13 computadores que tinham informações sobre o plano, sendo detidas nove pessoas, entre elas sete funcionários de bancos. "Estamos a tentar comunicar com os nossos clientes o mais depressa possível", disse Alex Liftman, porta voz do Bank of America à Associated Press. "Até agora, não existem confirmações de que os dados dos nossos clientes estejam a ser utilizados para despistes bancários ou roubos de identidade".

Ao todo, são cerca de 700 mil os clientes atingidos, provenientes de quatro bancos: Bank of America, Wachovia, Commerce Bank e o PNC Bank of Pittsburg.

Segundo a polícia, eram cerca de 40 as agências de cobrança e escritórios de advogados que compravam os dados obtidos. O Bank of America já notificou o roubo a 60 mil clientes, enquanto o número de vítimas do golpe no Wachovia ultrapassa os 48 mil. Fontes bancárias disseram que o número de vítimas poderia aumentar, o que pode levar a mais detenções.

Este é o segundo caso no Bank of America no qual a segurança da informação se vê ameaçada. Em Fevereiro, a entidade informou o desaparecimento de material informático com o número de Segurança Social e dados sobre cartões de crédito de 1,2 milhões de funcionários do governo.

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