Vários sites portugueses estão a ser alvo de ataques de uma "delegação" portuguesa do grupo hacktivista LulzSec. O site da bolsa da SIC, do CSD, do PSD, do Parlamento ou do SIS são alguns dos endereços que já terão sido alvo de tentativas bem-sucedidas de ataque, embora a esta hora já nem todos estejam offline.



Animado, o grupo acompanha numa página no Twitter os resultados da ação com diversos posts, que vão dando conta dos alvos definidos, do sucesso das ações e dos relatos que vão surgindo na imprensa.



É no mesmo serviço que é possível perceber que o objetivo é continuar com a ação durante todo o dia. "Ainda agora começou a viagem… preparem-se porque o dia ainda agora começou", diz um dos posts publicados no Twitter.



Num site que também dá conta dos motivos da ação explica-se mais e fica a promessa de dias de ataques, orientados a critérios de luta contra a corrupção e a "destruição gradual da Constituição da República portuguesa".



No endereço há um manifesto que se apresenta ao som da música que servia de genérico à série Barco do Amor, uma opção importada da página internacional. À versão em texto soma-se um vídeo que verbaliza - com voz de programa web - a carta de princípios publicada.



Mais abaixo na página está também disponível o hino internacional do grupo que, a nível internacional, ficou conhecido pelo ataque à Sony e seguiu ganhando popularidade pondo também em mira outras organizações como a Nintendo, o FBI ou a CIA.



De acordo com a informação que vai circulando na Internet, o Lulzsec é uma espécie de spin-off do Anonymous, que terá surgido por divergências relativamente às linhas de ação do primeiro.



A linha política de atuação do Anonymous não agradou a uma fação do grupo que terá decidido avançar com um movimento distinto, mais focado na divulgação de informação confidencial, um exercício que ajuda a expor fragilidades de segurança dos visados.



O desafio e o divertimento serão os grandes motores de ação do Lulzec que, segundo alguns meios, será essencialmente composto por jovens com idades entre os 18 e os 25 anos, oriundos de diversos países.



Esta versão portuguesa do grupo, que no Twitter reúne para já pouco mais de 70 seguidores, aparece agora pela primeira vez. Parece no entanto mover-se por questões políticas, neste caso, pela contestação a políticas, pelo menos nesta primeira aparição.



Vale também a pena lembrar que há algum tempo surgiram notícias dando conta de que um dos principais líderes do movimento é um português, um programador de 34 anos que entretanto desmentiu a condição.



Aqui pode ler ou reler a opinião do especialista de segurança David Sopas, publicada em Junho no TeK. O autor reflete sobre os métodos e o posicionamento do grupo.



Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico

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