Está a ser preparada uma nova edição dos conceituados dicionários Oxford que poderá ter apenas uma versão online. A editora considera a hipótese tendo em conta a queda continuada das vendas da edição em papel e o crescente número de utilizadores que prefere a edição online.
"O mercado de dicionários impressos está simplesmente a desaparecer. As vendas caem em percentagens na casa das dezenas todos os anos", assumiu em declarações ao The Sunday Times Nigel Portwood, presidente executivo da Oxford University Press.
A confirmar-se a decisão, o movimento representaria uma mudança radical face à estratégia de comercialização do produto ao longo dos últimos 126 anos, idade que já soma a publicação. Contudo, a decisão não está tomada.
Numa declaração posterior ao The Washington Post a editora explica que embora a procura de dicionários online seja de facto crescente, manterá uma edição em papel se existir procura que o justifique, na altura da publicação da nova edição.
Actualmente a edição online dos dicionários Oxford - lançada em 2000 - conta com cerca de 2 milhões de utilizadores mensais, que para garantir acesso ao serviço pagam uma licença anual de 295 dólares.
As edições impressas - de que a editora vende anualmente cerca de 30 mil cópias - têm hoje como principal público escolas do ensino normal e escolas para falantes não nativos da língua inglesa, explica a mesma fonte.
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