A divisão digital continua a ser patente em Portugal apesar dos avanços que se reconhecem em termos de maior utilização da Internet. O Bareme Internet da Marktest continua a apontar diferenças radiais entre as taxas de utilização da Internet nas classes com maior poder económico e os grupos mais desfavorecidos, tal como o índice de uso de computadores já havia mostrado.
De acordo com os números do Bareme, em Portugal quase um terço dos residentes com 15 e mais anos costuma utilizar a Internet, mas para além das diferenças etárias e geográficas são as distinções sociais que mais acentuam as clivagens no acesso à Rede.
Enquanto nas classes sócio-económicas altas (classe A) 86 por cento dos inquiridos costumam usar a Internet, na classe baixa (classe D) esse valor não ultrapassa os 9,9 por cento. Os números mostram que quanto mais baixa é a classe social mais reduzido é o uso de Internet, sendo a taxa de utilização de 61,5 por cento na classe B, 43 por cento na classe C1 e 23,5 por cento na classe C2.
Esta realidade não pode ser dissociada da baixa taxa de posse de computadores nos lares de classe mais desfavorecidas, já apontada pela Marktest. Segundo estes indicadores, se na classe mais elevada a posse de PCs atinge os 93,6 por cento, já nos lares da classe média o número de computadores desce aos 75,1 por cento e nas classes mais baixas aos 12,4 por cento.
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