Está instalada a polémica no Reino Unido. O líder da Oxford, Cambridge e RSA Examinations (OCR), um dos organismos responsáveis pelas classificações e qualificações dos estudantes britânicos, considera que o Google devia poder ser usado pelos alunos durante os exames.

Mark Dawe defende que os alunos deveriam ter a possibilidade de usar o motor de busca durante alguns momentos, à semelhança do que acontece já com as máquinas calculadoras.

Para o responsável os professores devem avaliar a forma como os alunos interpretam as respostas e não tanto a forma como as obtêm. Mark Dawe considera que o ensino já é muito baseado na Internet, pelo que parte do conhecimento dos alunos já vem deste meio de comunicação.

Mas a disponibilidade do Google e de outras ferramentas durante os exames não seria gerido por um sentido de anarquia. Mark Dawe considera que em alguns exames seria permitido, enquanto noutros isso não seria possível.

No entanto as críticas não tardaram e de acordo com os meios de comunicação britânicos foram já algumas as personalidades que vieram criticar a ideia e a postura descontraída do líder da OCR. Em causa, dizem, está um conceito que pode descredibilizar o ensino e fazer descer os graus de exigência junto dos alunos.


Escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico

Nota da Redação: Foi feita uma correção no texto