O Estado de Nova Iorque uniu esforços para levar por diante um projecto que tem como meta colocar em vigor uma lei de segurança electrónica que retire, bloqueie ou impeça, que condenados ou acusados de crimes sexuais utilizem espaços como o MySpace, o Faceboobk ou outras redes sociais. Outro objectivo é a restrição de acessos a todo o universo online.



Actualmente, as leis que existem para proteger os menores deste tipo de criminosos "não estão a acompanhar os rápidos avanços da tecnologia", assinalou o procurador Andrew Cuomo, frisando que esta norma deverá "ser efectiva para ajudar a prevenir" que os predadores sexuais utilizem a Internet como veículo de aproximação aos mais novos.



No seguimento da aprovação, as autoridades facultarão a todas as empresas responsáveis pelas redes sociais e serviços online, o nome, pseudónimos e outros dados utilizados pelos predadores sexuais para que as companhias possam bloquear os registos, perfis e tentativas de acesso destes criminosos.



No espaço formado pelas áreas principais da cidade de Nova Iorque - Manhattan, Queens, Bronx, Brooklyn e Staten Island - existem mais de 5,7 mil cidadãos acusados por crimes sexuais pelas autoridades estatais. Em todo o estado esse número ascende aos 25 mil criminosos, revelam os dados da Divisão Estatal de Serviços de Justiça Criminal.



No mês passado, o MySpace e 49 procuradorias estatais norte-americanas acordaram uma linha de medidas que protejam os mais jovens no espaço social. Entre as medidas a adoptar incluem-se várias medidas de controlo parental.



O trabalho das autoridades com as redes sociais para prevenir a pedofilia online tem vindo a ser intensificado ao longo do último ano depois de reportados vários casos que tiveram inicio online e terminaram fora do espaço da Internet.



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