O relatório anual da Sophos, empresa de software antivírus, indica que 26 por cento do total das mensagens de spam que circularam nos últimos seis meses em todo o mundo tiveram origem nos Estados Unidos. Em comparação com os dados apresentados no ano anterior, os Estados Unidos passaram de 42 por cento para 26 por cento, diminuindo assim a tendência de envio de mensagens indesejadas na Internet.

Segundo Graham Cluley, consultor sénior de tecnologia da Sophos, "A lei anti-spam, as autoridades e o ISPs (Internet Service Providers) na América do Norte estão a enfrentar cenários mais optimistas por terem colocado em prática métodos que estão a reduzir a quantidade de mensagens de spam", cita o comunicado

O relatório revela ainda que os índices de spam na Coreia do Sul e na China têm vindo a aumentar devido à capacidade de utilização da banda larga. A percentagem de mensagens de spam originárias do Sul da Coreia cresceram de 12 por cento para 19,73 por cento e na China de 9 por cento para 15,70 por cento. A soma das percentagens destes dois países representam apenas metade de todas as mensagens produzidas nos Estados Unidos.

Os spammers utilizam frequentemente worms e cavalos de tróia para tomarem controlo do PC de um utilizador. A partir daqui criam redes de computadores "zombie" a larga escala para enviarem as suas mensagens de email. Os países que fazem um uso intensivo da banda larga e que possuem versões antigas do Windows são os que mais atraem spammers.

Um outro estudo da Pew Internet & American apresentado este ano refere que metade dos americanos continuam a considerar o spam um problema grave e que a tendência para considerar este fenómeno como impeditivo à utilização de emails diminuiu.

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